segunda-feira, 15 de julho de 2013

TRILOGIA MILLENIUM: OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES

Sinopse: Primeiro volume de trilogia cult de mistério que se tornou fenômeno mundial de vendas, Os homens que não amavam as mulheres traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander. Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca. Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou. Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente.
"Aprendera muito cedo que não adiantava nada chorar. Também aprendera que, sempre que tentou alertar alguém para alguma coisa da sua vida a situação só piorava. Portanto ela mesma é que devia resolver seu problemas com os métodos que julgasse necessários."

Minha Opinião: Esse livro é FODA! Mas confesso que empaquei no começo diversas vezes. É extremamente chato e é assim também com os outros 2 da trilogia. Mas depois o negócio engrena e você não consegue mais largar o livro. É uma história que você se envolve com os personagens (que são muito bem escritos e profundos) e com a trama toda, sentindo nojo, repulsa e ódio. Não é um daqueles livros de amor, com um final feliz. É um livro pesado, que te faz pensar no quão as pessoas podem ser... Loucas.
A Lisbeth é uma "mocinha" nada "mocinha". Ela é sensacional, a alma do livro. É maluca e muito inteligente, ela pensa em todas as consequências antes de agir, é muito calculado. Mikael é apaixonante, apesar dele me dar raiva na maioria das vezes. É bonzinho demais e só se fode, apesar de ser durão. Não pode ver um rabo de saia. A história dos Vanger é medonha demais. Quanto mais você mexe, mas porcaria encontra. Tirando a Harriet e a Anita, todos da família são um bando de gente ruim. E a cada página virada você se impressiona mais com isso.O caso Wennerström é outro também que impressiona, é lixo sobre lixo e o desfecho é sensacional.
O conteúdo do livro é pesado, descreve cenas de abuso e de mortes horríveis e até meio nojentas. Como eu ja disse, o começo é chato demais, mas se você conseguir passar dessa parte irá ficar vidrado até acabar. Quando o livro acabou, eu não conseguia pensar em como seria o segundo, já que não dá muita brecha pra uma continuação. Mas posso garantir que melhor do que esse. Foi lançado pela Editora Companhia das Letras e possui 522 páginas (é meio grandinho) e foi escrito por Stieg Larsson. É uma trilogia, o segundo chama A Menina que Brincava com Fogo e o terceiro, A Rainha do Castelo de Ar.
Possui filmes, que eu ainda não vi, mas pretendo ver logo. Tem a versão sueca, com os três filmes já lançados. E a americana, apenas com o primeiro lançado. Todos dizem que a sueca é melhor, a Lisbeth é melhor feita e a trama fica mais apegada ao livro. Nunca vi então não tenho como dar a minha opinião. Nota: 4 de 5.


Já leram ou querem ler? Comente!
beijos, Rafa Bruzadelli

Um comentário:

  1. Já li umas 3 resenhas suas e sempre é próximo da minha analise também.
    Assisti esse filme e achei sensacional, com certeza será um livro que terei no meu acervo.
    Obrigada pela resenha.

    Abraços, Renata

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